[Inscrições encerradas] Minicurso #2: Memória e coletividade Ação de difusão

01 10 Dez 2020 19:00 - 21:00 bienal na web
Jaune Quick-to-see Smith, <i>Echo</i>, 2000. Coleção Garth Greenan Gallery. Cortesia da artista e Garth Greenan Gallery, Nova York
Jaune Quick-to-see Smith, Echo, 2000. Coleção Garth Greenan Gallery. Cortesia da artista e Garth Greenan Gallery, Nova York

Concomitante à mostra Vento, parte da programação da 34ª Bienal de São Paulo – Faz escuro mas eu canto, a Fundação Bienal de São Paulo promove o minicurso #2: Memória e coletividade.

Inscriçôes encerradas. As orientações para acessar os encontros serão enviadas até o dia 27/11.

O minicurso é composto por 4 reuniões virtuais de 2h de duração, nas quais são aprofundados os temas abordados na live As vozes dos artistas #2: cantos tikmũ’ũn. O curso será ministrado por profissionais da Fundação Bienal em plataforma digital e contará com a apresentação de trechos inéditos das entrevistas com os artistas Jaider Esbell, Jaune Quick-to-see, Sebastián Calfuqueo Aliste e Sung Tieu, além de compartilhamento de referências bibliográficas e outros materiais de pesquisa.

Diferente da exposição, onde os cantos ecoam física e simbolicamente pelo espaço, o minicurso parte do desafio de propor, em uma série de encontros virtuais, relações possíveis entre os cantos e as vozes e obras dos artistas. Como, a partir daquilo que os cantos e os artistas apresentam, elaborar perguntas e caminhos de escuta e aproximação em nossos próprios contextos? A partir de duas referências conceituais importantes para a curadoria da 34ª Bienal, o filósofo martinicano Édouard Glissant e o antropólogo brasileiro Eduardo Viveiros de Castro, assumimos a tradução como um ponto de partida poético, como uma forma de tocar de leve e permitir que a língua do outro traia a nossa própria língua. Por esse caminho, nos aproximamos dos cantos Tikmũ’ũn por sua natureza ética e estética, ressoando relações entre memória, ancestralidade, linguagem, cosmologias não-ocidentais, (in)visibilidades e agenciamentos políticos humanos e não-humanos. 

Confira o programa do minicurso #2: Memória e coletivdade

Encontro 1 | 01/12, terça-feira | 19h às 21h
Sonhar o passado de maneira profética
a partir das obras de Sebastián Calfuqueo Aliste e Sung Tieu

Encontro 2 | 03/12, quinta-feira | 19h às 21h
“Exorcizar a energia colonialista”: língua e linguagem como performatividade política 
a partir das obras de Jaider Esbell e Sebastián Calfuqueo Aliste

Encontro 3 | 08/12, terça-feira | 19h às 21h
Além da visualidade: arte indígena contemporânea 
a partir das obras de Jaider Esbell e Jaune Quick–to–See Smith
Conversa com Naine Terena

Encontro 4 | 10/12, quinta-feira | 19h às 21h
Terra, fronteira e direitos da natureza
a partir das obras de Jaune Quick–to–See Smith e Sung Tieu

Sobre os minicursos

A proposta dos minicursos é adensar e expandir as tramas de relações em torno dos enunciados da 34ª Bienal. Oferecidos nas semanas seguintes às lives As vozes dos artistas, os minicursos compõem-se de 4 encontros movidos por questões que emergem da aproximação entre conteúdos relacionados aos artistas e convidados das lives. Os encontros serão permeados pela apresentação de obras, músicas, textos poéticos e teóricos, em um formato menos acadêmico e mais experimental. Ao final dos encontros, espera-se que os participantes tenham conhecido mais de perto os artistas e convidados das lives, percebendo ao mesmo tempo as reverberações que sua relação com os enunciados produz. 

Os minicursos são organizados pela equipe de mediação e difusão da Fundação Bienal.
Vagas oferecidas: 80, por ordem de inscrição
Os encontros serão realizados pela plataforma Zoom. As orientações para acessar os encontros serão enviadas até o dia 27/11
Os certificados serão emitidos para participantes com frequência mínima de 3 encontros.
E-mail para contato: difusao@bienal.org.br

  1. Caroline A. Jones, Eyesight Alone: Clement Greenberg’s Modernism and the Bureaucratization of the Senses (Chicago: University of Chicago Press, 2005).
  2. Greenberg’s Modernism and the Bureaucratization of the Senses (Chicago: University of Chicago Press, 2005).
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